O palmito é um alimento muito saboroso e versátil, que pode e deve ser utilizado em inúmeros pratos. Acontece que existem diversos tipos disponíveis no mercado, o que pode causar dúvidas na hora da compra.
A extração do palmito ocorre pelo miolo da palmeira, que nada mais é do que um cilindro branco, com um interior recheado de camadas de fibras em uma textura macia e lisa. É daí que o palmito passa pela parte de corte, cozimento ou salmoura, podendo ser consumido frio em saladas ou cozido em praticamente todas as receitas.
Para auxiliar você, trouxemos a diferença entre dois tipos principais: o palmito pupunha e o palmito de palmeira real. Dessa forma, você sentirá mais segurança e fará a escolha certa para as suas necessidades. Vamos lá?
A pupunha pode ser considerada o palmito mais conhecido e fácil de encontrar nas prateleiras. Diferente dos outros tipos, possibilita plantio e replantio em um período mais curto. Além disso, a palmeira de extração não morre após ser cortada.
De sabor suave, é fibroso, com miolo macio e baixas calorias (equivalente a 12 kcal em uma porção drenada de 50 g).
O palmito de pupunha geralmente não escurece devido aos seus antioxidantes, sendo o queridinho em pratos em que o alimento é servido cru, como as saladas.
Benefícios do palmito pupunha:
O palmito extraído da palmeira real não é tão comum, porém apresenta textura macia, cor branca, e sabor brando e delicado, variando entre o doce e o amargo.
Antes utilizada para fins ornamentais, a palmeira real é originária da Austrália, mas se adaptou bem em solo brasileiro, sendo um dos palmitos mais cultivados na região catarinense do país.
Esse tipo de palmito serve para finalidades culinárias, como recheios de pastéis, pizzas, empadas, risotos e muito mais. Quando em conserva, conta com apenas 22 kcal por porção drenada de 50 g, não tendo quantidades significativas de gorduras totais, saturadas e trans, além de ser rico em fibras.
Benefícios do palmito de palmeira real:
O palmito atua como um ingrediente curinga na cozinha, isso porque na falta de outro ingrediente bem conhecido – no caso, o champignon –, ele é uma excelente opção de substituição.
Entretanto, pode ainda ir em saladas, sanduíches, pizzas, molhos, tortas ou servido como aperitivo.
Devemos ressaltar que se trata de um alimento nutritivo, rico em proteínas e minerais, como cálcio, fósforo e potássio, tendo pouquíssimas calorias, o que ajuda instantaneamente nos processos de emagrecimento.
Alguns tipos de palmeiras estão em extinção, como o caso da palmeira-juçara, natural da Mata Atlântica. O palmito extraído dela é utilizado em restaurantes justamente por ser mais vistoso, carnudo e saboroso, quando comparado aos outros tipos.
Por outro lado, a palmeira-juçara tem um aproveitamento de apenas 10% da sua extração da palmeira, que morre assim que cortada, fazendo com que o ciclo de plantio demore até a chegada da vida adulta, que pode ser de até 10 anos.
Por essa situação, governos, ONGs e órgãos protetores estão se empenhando para incentivar ainda mais o cultivo da pupunha ou da palmeira real. Isso porque ela permite um replantio e uma produção contínua do palmito.
Agora que você já sabe a diferença entre o palmito pupunha e o da palmeira real, ficou fácil escolher o que mais se adapta ao seu paladar ou até mesmo ao fundamento culinário desejado.
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